terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Particularidades

_ Dedica-te uma certa importância à coisas que não existem.

_ Quem te disse que não existem?

_ Devo ter lido em algum lugar.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Uma parte!

Ainnnn!!Sai rindo á toa na rua, sabe quando a gente sente aquela felicidade dentro do estômago que estoura no peito e que dá vontade de rir feito soluço?

Mesmo o sol estando quente não fui pra sombra, comecei a correr e rir, às vezes dava uns pulinhos, umas rizadinhas abafadas, mas era muito engraçado. Passado aquela euforia, comecei a caminhar muito rápido, fingindo que estava atrasada para algo, gosto de fazer isso ás vezes, as pessoas te dão espaço na rua.

Sinto essa sensação no estômago desde que eu era criança. Lembro de algumas vezes, que senti isso. Uma vez minha mãe conseguiu um vestido de prenda emprestado com a vizinha, pra eu ir na festinha Junina da escola, eu estava na 4º sério, minha mãe sabia o quanto era importante pra mim estar de vestido de prenda na festa, nossa como fui feliz naquele dia.


sábado, 4 de outubro de 2008

Pequenina e feiticeira

A borboleta voa, e em seu bater de asas mostra com muita formosura a beleza dos seus movimentos.
Cores são sempre cores, e nos remetem as sensações. Dizem que o vermelho abre o apatite, o azul transmite tranquilidade, e por ai vai.
A parede aqui está pitada com a cor preta.
Quando sinto frio sempre espirro, dizem que é sinal de gripe, mas não quero colocar o casaco agora, ele me engorda, e eu gosto de mostrar o pescoço, apesar de que eu adoro usar coisas penduradas nele. No inverno é um festival de mantas e cachecóis, na primavera lenços de várias cores, e no verão não desgrudo dos meus colares de bolinhas.

Está chovendo muito lá fora, um vento frio está entrando pela janela.
Sábado de chuva em companhia de meu brócolis.
No intervalo vou pra sacada fumar um cigarro.

...desde que eu estou aqui em baixo.
Um dia quem sabe eu acorde.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Blá,blá,blá e mais blá,blá que escuto no meu fone de ouvido...

Você nunca varou
A Duvivier às 5
Nem levou um susto
Saindo do Val Improviso
Era quase meio-dia
No lado escuro da vida
Nunca viu
Lou Reed "Walking on the wild side"
Nem Melodia transvirado
Rezando pelo
Estácio
Nunca viu Allen Ginsberg
Pagando michê na Alaska
Nem Rimbaud pelas tantas
Negociando escravas brancas
Você nunca ouviu falar em maldição
Nunca viu um milagre
Nunca chorou sozinha num banheiro sujo
Nem nunca quis ver a face de Deus
Já frequentei grandes festas
Nos endereços mais quentes
Tomei champanhe e cicuta
Com comentários inteligentes
Mais tristes que os de uma puta
No Barbarella às 15 pras 7
Reparou como os velhos
Vão perdendo a esperança
Com seus bichinhos de estimação e plantas?
Já viveram tudo E sabem que a vida é bela
Reparou na inocência Cruel das criancinhas
Com seus comentários desconcertantes?
Adivinham tudo E sabem que a vida é bela
Você nunca sonhou Ser currada por animais
Nem transou com cadáveres? Nunca traiu teu melhor amigo
Nem quis comer a tua mãe? Só as mães são felizes...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Aquele olhar tão meigo, que espera ganhar um sorriso incolor...

Hoje o dia está cinza, mas a tarde foi linda e a noite, ahhh a noite, tinha lua.
Hoje o dia está azul, e tarde terá chá e a noite amizade de verdade.

Olhei pela janela, o céu era o mais azul de todos, as nuvens, as mais macias.
Na esquina o velhinho junto de seu pupilo, tocavam bandoneón!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Nostalgia do feijão!!

Eu estava no meu intenso trabalho de ficar ligando para as pessoas, ligo, ligo, ligo... Entre uma ligação e outra enquanto escuto o tum...tum...tum...do telefone chamando, sempre sobra um espaço para mil pensamentos. Do nada, quer dizer nem tão do nada assim, porque derrepente minha barriga fez um barulho, brómmm...roncou, claro, já eram 10:20 e a única coisa que estava no meu estomago era um cigarro(nos pulmões para ser mais especifica) e uma xícara de café. De súbito veio a lembrança de um gosto, que interessante lembrar de coisas assim, não tão concretas. Enfim, lembrei do gosto do feijão que serviam na creche que eu fiquei até os 11 anos, nossa como queria que meu irmão Ronaldo estivesse comigo naquele momento, ele saberia exatamente do que estou falando, porque, assim como eu, ele também adorava a comida da creche, diferente das coleguinhas nariz empinado que estudavam do colégio militar... blá,blá. Mas o feijão com arroz e beterraba da creche do Tio Antônio era o melhor do mundo, nunca comi igual. Bateu uma saudade de ficar girando naquela roda, até ficar sem cor nos lábios e o rosto verde até vômitar...hauhauhahau!

Claro que em meio esse pensamento, não me fugia a idéia de escrever isso no meu blog, como diz o Barney do seria, How i met your mother,"tenho que escrever isso no meu blog"...hehehehehehe!!!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Retocar a raiz, às vezes é preciso.

Por onde eu passo, à sempre um novo motivo pra sorrir.
Agora me dedico a dar atenção as senhoras idosas, que me
acompanham nas compras, no salão de beleza e até mesmo
no cinema. Elas estão sempre lá, tagarelas que só elas, sempre
com assuntos interessantes a dividir comigo, seja um chá que
seu filho trouxe da Inglaterra, ou velório do avô do fulano de
tal. Muito bem humoradas com seus sorrisos de ouro, seus lenços
de muito bom gosto no pescoço.E na hora do adeus, elas dizem,
"bom divertimento mocinha."

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Voltou a moda das maçãs!

É preciso ter caos dentro de si pra dar a luz a uma estrela bailarina.
Roubei isso do orkut da Jú, sei pelo o que ela passou e sei da sua dor.

"Pra mim ela é bela, admiravelmente bela..."

Quando ela grita... " o mundo era feito de ouro e marfim"...me arrepia.

O cigarro de hoje tinha gosto de sabão.

As tardes estão se indo, cada vez mais depressa.

Sorri, chora, conversa.
Morde, sorri, cutuca...
Chora, soluça, corre!
Sorri, sorri, conversa.
Dorme!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Pernas longas, vestido curto, cabelo preto chanel eu adoro.

E eu que vejo charme em tudo, ai ser sexy cansa. Conversando com a Sil numa mesa em baixo dos ursos brancos, vendo aquelas pessoas, pude ter um primeiro pensamento, de que o tempo nos faz ter lembranças.
Lembro com carinho. Pra mim, as pessoas não tem prazo de validade.
Estávamos falando, que cansamos de ser sexy, “cansei de ser sexy", tocou naquela hora.
Eu que tenho motivo pra tudo nessa vida, sei que agora é isso que viverei, como se tivesse aberto uma porta que estava chaveada, alguém foi ali e descobriu o mecanismo.
E olha que coisa mais louca, sentada naquela mesma mesa estava a Aline, uma ex-colega do segundo grau, quem diria, a Aline lá entre as meninas, ela não mudou nada, sempre meiga e agora muito mais bonita, ela se desfez do estilo “jeca”, bah! quase não a reconheci, imagina que eu um dia acharia charme naquela guria.


Lá estava ela de novo, a filosofar com as almofadas, entre um gole e outro de sprit com vodca.
Como é fácil dizer, sou dona do meu nariz, faço o que tenho vontade, posso ser quem eu quiser, se na verdade essa vida que habito é regida pelos outros. Tudo que faço é para os outros. Uso máscaras para ser aceita.
Os dias são obstáculos, estou aqui nesse mundo, em carne e osso, pra que?
Pra viver, gozar da vida. Mas na verdade quem sabe ao certo qual o melhor modo de viver essa vida, a não ser nós mesmos. Vivemos de críticas. O que poder ser bom pra mim é visto como algo ruim para o outro?
É fácil dizer, estou vivendo ao meu modo, que o resto que se lixem. Esse resto que tu se importa, esse resto que te observa, esse resto que te veste, esse resto que te molda, esse resto que tu ama.
Viver é tomar conta de um espaço, estar vivo é fazer parte de algo.
O padrão, filho da puta do padrão ao qual vivo buscando, a porra desse padrão que não faz parte de mim e sim dos outros, ele que diz como fico melhor, o que é melhor pra mim. Ele diz o que tenho que vestir, a religião que tenho que seguir, a marca de cigarros que tenho que fumar, em quem votar, a faculdade que devo fazer, a quem devo me apaixonar.
E ainda tenho a cara de pau de dizer, “posso ser que eu quiser”. Que disparate!!!

“Cada qual se veste com a sua dignidade por fora, diante dos outros; mas sabe muito bem tudo de inconfessável que se passa no seu íntimo"

sábado, 16 de agosto de 2008

Festa estranha com gente esquisita

Era a mesa da pastelaria, entre um e outro gole de cerveja, enxugava as lágrimas...
A uma hora atrás estava sentada em uma mesa de um bar, não conseguia imaginar meus passos dali em diante.
Atravessando a calçada, deslizando no corredor, logo estava sentada ao lado de uma TV, em uma roda de pessoas sorridentes, que estão querendo a mesma coisa que eu, estão vivendo. Pessoas que nunca vi na vida, mas e daí, o que me diferencia delas? nada!
E não parava de chegar gente, e isso ficava cada vez mais divertido.
Caminhando por aquele apartamento desconhecido, entrei em um quarto e na cama estava um ser todo esparramado que atendia pelo nome de,"Violino", era o gato de estimação da Carla.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

As coincidências continuam.


Do jeito que anda minha força, estou parecendo com a "Eres", personagem que irei interpretar mês que vêm, “... sairei e serei empurrada pelo vento e ficarei pequenina, pequenina, até que não terei mais corpo e o vento viesse me tomar em seus braços, brancos e refrescantes e me levasse embora..."

Sai correndo, nem consegui trocar de roupa, fui direto pra tal palestra motivacional. O foda de começar em um novo emprego, são essas, "frescuras", de palestra disso, palestra daquilo. Sendo que vai uma psicóloga, bem dá loca, começa a falar, falar, de tanto que fala chega a juntar espuma de saliva no canto da boca. Mas esses palestras, são tudo a mesma coisa, os mesmo vídeos, as mesmas frases em power point, um saco.

Duas horas da tarde, já tinha cumprida minha obrigação profissional daquele dia, minha aula era somente às 17h30.
Uma coisa muito legal de se morar no centro, é o nosso itinerário, o meu passa pela CDMQ (ai que entra a parte... "e serei empurrada pelo vento...") como acabou o FANTASPOA, fui conferir o que estava em cartaz, e adivinha, dois filmes, cujo o tema era tango, imagina, eu adoro tango (não vejo a hora de começar a fazer aulas).
Claro que fui ver, vi o primeiro, "Tango, Uma paixão", na verdade era um documentário, e exatamente naquele dia era a estréia do filme, até o produtor do filme estava lá, foi lá nos cumprimentar e tudo. Quando o filme terminou, me deu uma vontade de ir lá e apertar a mão dele, mas fiquei com vergonha... hihihihi! Ai bem legal, cenas gravadas no pôr-do-sol no gasômetro, imagens aéres de Porto Alegre, velhinhos boêmios falando de como era a noite de Porto Alegre na época em que a Farrapos tinha mais de 40 casas de tango.

Vi também o"O ÚLTIMO BANDONEÓN", esse era ás 15h30, mas deu tempo de ir até a farmácia comprar um xarope pra garganta( imagina começar a me dar um ataque de tosse o meio do filme). Esse também era meio documentário, bem legal também. Lembro que uma dançarina de tango no filme fala, que a mulher do tango não é uma bailarina," es una milonguega", achei isso um máximo.


Por quê? Eu adoro tango e por um acaso estava passando sem nada pra fazer e fui ver dois filmes de tango. Essa, minha vida, aiaiaiaia, que tem razão pra tudo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Adoro coincidências, isso me leva a crer que nada é por acaso.

Gostaria que a razão andasse com a sinceridade. Mas nem todos sabem o que querem de suas vidas [que bom que eu sei(mentira)]. Vou aprender que eu tenho a minha vida, e os outros têm outras vidas. Por mais que eu queira fazer parte, essa vida não é minha.

Olha que coisa mais louca, estava vendo um filme essa semana, que fazia tempo que queria ver, e do nada abri um cd e o filme estava lá. Vi todo o filme na hora, nem deitei na cama, como de costume. "Olhei em uma sentada"...heheheh!Há um tempo atrás, vi o " Um beijo Roubado"(My Blueberry Nights). O que me fez ver esse filme, foi a curiosidade em saber da atuação de Norah Jones.Bom, melhor não comentar, já existe uma crítica a respeito em outro blog. Mas, o que me fez escrever esse post, foi as curiosidades que vi em outro filme do mesmo diretor de o 'Beijo Roubado', o tal de Wong Kar Wai, o "Amor a flor de pele"(In the Mood for Love). Adorei esse filme, gostei mais desse do que o '' Um beijo Roubado". A cenas são todas especiais e esse filme mostra com muita clareza a marca do diretor, não digo isso com muita certeza, pois só vi esses dois filmes até agora, mas irei procucar outros com certeza, pois o que mais me encantou em seus filmes, foi seu excelente gosto musical. Então para quem já viu um desses dois filmes, percebe que uma de suas 'marcas', são as cenas em câmera lenta do "Amor a flor da pele", mas o curioso é a música que está de fundo dessas cenas, que por sinal é uma belíssima música, faz parte da trilha do espetáculo, "O Retrato", no qual estou atuando. Cerrrrrto que vou ter que bater um papo com a Ana Mércio, pois foi ela que fez a trilha, e certoooo que colocou essa música por causa do filme, será? De qualquer maneira irei perguntar...hauahauahu...nada de mais, mas quando vi isso ontem, me senti muito bem, porque adoro coincidências.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Deixa eu fazer parte dessa dança?


É, só eu sei
Quanto amor
Eu guardei
Sem saber
Que era só
Prá você...

É!
Só tinha de ser com você
Havia de ser prá você
Senão era mais uma dor
Senão não seria o amor
Aquele que o mundo não vê...

O amor que chegou para dar
O que ninguém deu prá você
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu prá você

É!
Você que é feito de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonito de mais...

Se ao menos pudesse saber
Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim
Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi...

é, deixa eu te amar, linda Deusa. A bailarina que
dança por entre as flores e com seus rodopios exala o mais puro
dos perfumes.
Não vai embora, traz a alegria de volta, me deixa sorrir de novo...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Hoje não teve sol e a lua era falsa.

Tive uma certa dificuldade ao abrir os olhos, percebi que em meu travesseiro havia vestígios de maquiagem, resultado da pior noite da minha vida. Noite essa que me fez tremer, nunca senti tanto frio em toda minha vida, me cobria com dois cobertores, mas não adiantava, continuava sentindo aquele frio agoniante. Ao levantar percebi que meu corpo estava morto, mas minha cabeça vivia, porque a dor fazia com que ela não morresse.
Em meu primeiro pensamento veio a realidade, ai vi que não fora um sonho, era a mais pura realidade, e como doía.
Abri a janela e fechei os olhos, respirei fundo para sentir o aroma das flores que estavam plantadas em meu jardim, percebi algo de errado, pois não existia cheiro, abri os olhos o e desespero, as flores não estavam mais lá.

O cheio, ahh o cheiro, esse aroma, tem vida...

É bom sentir o que as pessoas sentem.
Sim hoje sou feliz, mas falta um pedaço.
Chamam de superação quando aprendemos a viver e desempenhar as tarefas normalmente, mesmo que haja uma deficiência.

domingo, 27 de julho de 2008

Não sinto mais dor, na verdade, não sinto nada.

Hoje, somente hoje tive vontade de descrever no meu blog, não porque tive um sopro de inspiração,ou porque não sei escrever...blá,bláblá.

Sabe quando chega um dia, que tu começa a pensar, e pensando recorda?
Até apagando as mensagens antigas do meu celular, pude perceber. Lendo cada uma, via que com o tempo fui me tornando doente, fiquei vitima de uma doença, que acreditava ter encontrado o remédio, o antídoto mágico que me tirasse daquela enfermidade.

Não consigo não chorar diante disso, e tem quem diga que isso é manha, não sabe o que está dizendo, por não estar na minha pele, ou por não acreditar em tamanha devoção que a dedico.

Sim, sou uma pessoa muito forte, não é de se duvidar, tenho 1,75m de altura e peso 80quilos.

Com 21 anos decidi que queria ser livre, que iria fazer a minha vida ao meu modo. Aqui estou com 25 anos e não morri por isso, pelo contrário, acredito que se tivesse sido diferente, não teria a coragem que tenho hoje. Encarar a realidade. Realidade essa, que dói, e muito.

Tenho a impressão de estar me tornando uma pessoa desinteressante, por mais que tu faças tudo, mas tudo que uma pessoa doente tem que fazer, mas não adianta. Isso não a toca. Eu choro. E o abraço que eu preciso eu não tenho, o abraço que eu mais queria, eu não tenho, e por mais que eu pergunte, pq? Nunca terei a resposta. Porque no lugar de uma resposta, de um toque, de um carinho, ou um simples um beijo [esse que gosto tanto] no lugar disso, está um terrível, angustiante e dolorido, silêncio.

Dramática? sim, sempre fui. Mas quando se ganha um novo personagem tudo é novo. Quando estamos diante de um novo texto, não sabemos o que fazer. Recorrer a técnicas?Sentir?Ir para o clichê? E por mais que eu me esforce, ela não entende. Porque por um momento, somente por um momento dentro dos teus pensamentos, me coloque neles, e inverta os papéis, viva por um momento em teus pensamentos a minha vida, porque a tua eu já vivi e nessa vivência se eu pudesse ter tido um terço do que tu tens, meu Deus, como minhas frustrações seriam confortadas.

Sinceramente, como eu queria compreender com mais convicção, mas não dá. Vivo com a frustração de ter e não ter.

Fiz um altar pra ti, mas está deixando as flores murcharem.Estou começando a acreditar que isso é uma tática.
De tanto silêncio, estou acreditando que não tenha coragem de me dizer a verdade, que me tornei desinteressante pra ti, e será que algum dia eu fui?

Talvez agora seja o momento de vestir o personagem da força.


Olha pros teus olhos
Majestosa ave
Vês que já perdeu o brilho

O mais lindo vôo
Agora é bater de asas
Sem rumo algum
Quase apático

Onde foi teu sorriso?
Como perdeu o fôlego?
Porque esse canto desafinado?

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sim, estou vivendo...


Dias umidos que não me deixam, o sol não aparece a mais de uma semana, deixa ele, deve estar de folga.
Todos temos que ter um tempo reservado para nós, horas sozinhos, lendo, ouvindo música, vendo um filme. Fazer coisas sozinhos não significa que somos solitários ou talvez somos pessoas que temos o dom de lidar com a solidão. Simplesmente é um tempo que todos necessitamos. Ás vezes uns mais, outros menos e outros não suportam fazer nada sozinhos. Necessitamos de outro ser vivo ao nosso lado, que possa tomar conhecimento da nossa existência, conversar contigo para ter a noção de que ainda existe, ou até mesmo alguém para rir das suas piadas, te fazer rir te criticar, te ofender, e mesmo que te faça chorar é melhor que esteja ali. É claro que a psicanálise explica isso, mas tiro aqui minha conclusão.

Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...

O resto é mar
É tudo que não sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho à brisa e me diz
É impossível ser feliz sozinho...

Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade...

Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver...

Vou te contar...

(é, quem sabe um dia eu consiga expressar em palavras o que o coração senti)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Continuo não tendo medo.

Há tantos assuntos que gostaria de debater, ou pelo menos entender. Um dia ainda lerei todos os livros do mundo, mas quem sabe eu comece com os que estão na minha estante.
Caraaa está caindo uma chuva lá fora, coisa boa, estar em casa, sem nada aparentemente para fazer, ah... claro, terminar de ler o Imperatriz e começar a ler o livro que a Gabi me emprestou.

Como é complicado não ter uma opinião formada a respeito de algumas coisas. Sinto muita falta de ter conhecimento em determinados assuntos (tá tocando uma música no rádio que eu simplesmente adoro, claro que não sei o nome, é inglês, mas sei que é tema do filme "Close")
É, quem sabe um dia começo a estudar inglês, quem sabe semestre que vem, junto com as aulas de libras e espanhol I e II.

"Quero ir embora."

segunda-feira, 23 de junho de 2008


Quando ela chora
Não sei se é dos olhos para fora
Não sei do que ri
Eu não sei se ela agora
Está fora de si
Ou se é o estilo de uma grande dama
Quando me encara e desata os cabelos
Não sei se ela está mesmo aqui
Quando se joga na minha cama

Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é a tal
Sei que ela pode ser mil
Mas não existe outra igual

Quando ela mente
Não sei se ela deveras sente
O que mente para mim
Serei eu meramente
Mais um personagem efêmero
Da sua trama
Quando vestida de preto
Dá-me um beijo seco
Prevejo meu fim
E a cada vez que o perdão
Me clama

Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é demais
Talvez nem me queira bem
Porém faz um bem que ninguém
Me faz

Eu não sei
Se ela sabe o que fez
Quando fez o meu peito
Cantar outra vez
Quando ela jura
Não sei por que Deus ela jura
Que tem coração
e quando o meu coração
Se inflama

Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é assim
Nunca será de ninguém
Porém eu não sei viver sem
E fim.



Chico Buarque/ Ela faz cinama

O inverno é foda, mas eu amooooo!!

1,2,3 e já!!!!!!
Tenho que escrever, tenho que escrever, tenho que escrever...se pudesse transformar essas palavras em mantras, talvez fizesse com que elas entrassem na minha corrente sanguínea.
É, já é um pouco tarde e tenho a esperança de conseguir terminar(começar na verdade) a escrever.
Escrever algo que tenha saído da minha cabeça, que eu mesma elabore, sem usar o Google é claro. Mas será que isso seria possivél?! Em tempos que tudo que aparece não é mais novo e sim modificadas, intertextualidades, alteradas, derivadas, reciclagens, customizações...tá,tá.
Estou ainda aqui, tentando escrever algo que seja meu, um texto, um parágrafo, cinco páginas???????????????
Ai minhas costas doem!!
Acho que quando terminar o carnê da batedeira vou comprar um aquecedor, mas ai já vai ter acabado o inverno!!! Ah!! não tem problema, com certeza terá liquidação de aquecedores no verão.

domingo, 22 de junho de 2008

Podem ler, não tenho medo!

Até que um dia por incentivo de uma pessoa muito especial na minha vida, decide então fazer um "tal de blog". É vamos ver se conseguirei entrar nessa "brincadeira". Mas o maior motivo para eu estar aqui é tentar trabalhar essa dificuldade que tenho em escrever.
Quero ter conhecimento, saber sobre as coisas e não estou ainda como gostaria de estar, por um motivo muito simples e ridículo, a preguiça. Essa que tomou conta da minha mente, que parece que estou com amnésia, talvez tenha realmente esquecido como se escreve, como ordeno as palavras, tenha esquecido aquelas regras de concordância que aprendi na escola, ou talvez o dia em que eu estudar de verdade consiga escrever algo bom para ser lido.
A propósito a foto ao lado é da Imperatriz D. Amélia, segunda esposa de Dom Pedro I. Estou elaborando um trabalho para faculdade, a partir da leitura do romance Imperatriz no fim do mundo de Ivanir Calado. Nessa obra, o autor ressucita a figura da imperatriz, que em forma de espírito, narra sua própria história a partir de memórias e registros históricos.
Apesar de ter sido uma leitura obrigatória da faculdade, gostei muito do romance, ele é divertido, interessante por ser fatos que contribuiram para a construção do Brasil.

A segunda esposa de D. Pedro I, a Imperatriz D. Amélia, tem sido uma figura injustamente esquecida pela história oficial. No entanto essa jovem de dezessete anos virou a cabeça do Imperador e os costumes da corte[...]

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Começarei pelo começo

Noite fria!
Quentão...!!!
bolo, chocolate,
pinhão.