quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Blá,blá,blá e mais blá,blá que escuto no meu fone de ouvido...

Você nunca varou
A Duvivier às 5
Nem levou um susto
Saindo do Val Improviso
Era quase meio-dia
No lado escuro da vida
Nunca viu
Lou Reed "Walking on the wild side"
Nem Melodia transvirado
Rezando pelo
Estácio
Nunca viu Allen Ginsberg
Pagando michê na Alaska
Nem Rimbaud pelas tantas
Negociando escravas brancas
Você nunca ouviu falar em maldição
Nunca viu um milagre
Nunca chorou sozinha num banheiro sujo
Nem nunca quis ver a face de Deus
Já frequentei grandes festas
Nos endereços mais quentes
Tomei champanhe e cicuta
Com comentários inteligentes
Mais tristes que os de uma puta
No Barbarella às 15 pras 7
Reparou como os velhos
Vão perdendo a esperança
Com seus bichinhos de estimação e plantas?
Já viveram tudo E sabem que a vida é bela
Reparou na inocência Cruel das criancinhas
Com seus comentários desconcertantes?
Adivinham tudo E sabem que a vida é bela
Você nunca sonhou Ser currada por animais
Nem transou com cadáveres? Nunca traiu teu melhor amigo
Nem quis comer a tua mãe? Só as mães são felizes...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Aquele olhar tão meigo, que espera ganhar um sorriso incolor...

Hoje o dia está cinza, mas a tarde foi linda e a noite, ahhh a noite, tinha lua.
Hoje o dia está azul, e tarde terá chá e a noite amizade de verdade.

Olhei pela janela, o céu era o mais azul de todos, as nuvens, as mais macias.
Na esquina o velhinho junto de seu pupilo, tocavam bandoneón!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Nostalgia do feijão!!

Eu estava no meu intenso trabalho de ficar ligando para as pessoas, ligo, ligo, ligo... Entre uma ligação e outra enquanto escuto o tum...tum...tum...do telefone chamando, sempre sobra um espaço para mil pensamentos. Do nada, quer dizer nem tão do nada assim, porque derrepente minha barriga fez um barulho, brómmm...roncou, claro, já eram 10:20 e a única coisa que estava no meu estomago era um cigarro(nos pulmões para ser mais especifica) e uma xícara de café. De súbito veio a lembrança de um gosto, que interessante lembrar de coisas assim, não tão concretas. Enfim, lembrei do gosto do feijão que serviam na creche que eu fiquei até os 11 anos, nossa como queria que meu irmão Ronaldo estivesse comigo naquele momento, ele saberia exatamente do que estou falando, porque, assim como eu, ele também adorava a comida da creche, diferente das coleguinhas nariz empinado que estudavam do colégio militar... blá,blá. Mas o feijão com arroz e beterraba da creche do Tio Antônio era o melhor do mundo, nunca comi igual. Bateu uma saudade de ficar girando naquela roda, até ficar sem cor nos lábios e o rosto verde até vômitar...hauhauhahau!

Claro que em meio esse pensamento, não me fugia a idéia de escrever isso no meu blog, como diz o Barney do seria, How i met your mother,"tenho que escrever isso no meu blog"...hehehehehehe!!!