segunda-feira, 13 de abril de 2009

Na volta que o munda dá

Um dia eu senti um desejo profundo
De me aventurar nesse mundo
Pra ver onde o mundo vai dar
Saí do meu canto na beira do rio
E fui prum convés de navio
Seguindo pros rumos do mar
Pisei muito porto de língua estrangeira
Amei muita moça solteira
Fiz muita cantiga por lá
Varei cordilheira, geleira e deserto
O mundo pra mim ficou perto
E a terra parou de rodar
Com o tempo
Foi dando uma coisa em meu peito
Um aperto difícil da gente explicar
Saudade, não sei bem de quê
Tristeza, não sei bem por que
Vontade até sem querer de chorar
Angústia de não se entender
Um tédio que a gente nem crê
Anseio de tudo esquecer e voltar
Juntei os meus troços num saco de pano
Telegrafei pro meu mano
Dizendo que ia chegar
Agora aprendi por que o mundo dá volta
Quanto mais a gente se solta
Mais fica no mesmo lugar

quinta-feira, 9 de abril de 2009

"Ela tem aquela transa que eu não digo com que és, ela tem um rebolado, tem o corpo tatuado de uma figa da Guiné..."

Vivo meus dias, levo como posso. Na verdade estou sendo levada por esse vendaval que é essa minha vida. Sou responsável por minhas escolhas, disso eu tenho certeza. Há muito tempo deixei de reclamar da vida, sofro com os problemas, mas agradeço a cada nova conquista, isso pra mim é viver (já ouvi isso em uma música).

Só o vejo em noite de lua cheia.
Sei que com um sorriso consigo desarmá-lo.

O poder de uma mulher é infálivel perto de qualquer homem carente e sedento por sexo.
Aperte a cintura, saliente seu decote, deixe a mostra o que mais de desejável pode ter em seu corpo.
Gosto de beija-lo, seus lábios são macios, posso compara-los com outros e ter a certeza de que o dele é o melhor.
Certamente será o melhor por algum tempo, até encontrar outra boca e me entregar ao novo beijo.
O novo me excita.