quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

E eu continuo ficando bege!

A cada dia descubro uma coisa nova. Ando descobrindo muitas coisas, das quais gosto muito.


Dançar no quarto da Ale com a luz apagada ao som de Vitor Ramil(principalmente em dias de TPM, se não sou capaz de jogar e Renata pela janela.)
Ir ao cinema sozinha
Passear pelas ruas, numa tarde após a chuva, quando o céu abre azul e as nuvens ficam bem fofas, que dá vontade de come-lás.
Prefiro homens de barba.
Seios
Coxas
Sexo casual
Solteirisse(não sei por quanto tempo)
Que homem é um bicho estranho, tu pode fazer com que eles comam na tua mão, mas acima de tudo, eles tem que tirar vantagem sempre.

Aos poucos irei acrescentar à lista, mais coisas que gosto de fazer, na verdade gosto de muitas coisas e a cada dia gosto, mais e mais de gostar de coisas.

Eu poderia escrever um monólogo dessa vida, conseguiria arrancar suspiros da plateia, e até fazer com que alguns sintam pena do personagem.
O tempo todo sou eu, mas às vezes o esforço é demais, e acaba sendo artificial.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

"Todo carnaval tem seu fim!"

_ Como não poderia ser diferente? Para uma geminiana, isso é quase que previsível. Palavras de Maiara. Ainda não contei pra ninguém, mas faz um tempo que parei de acreditar nessas coisas.
Acordei com vontade de fazer muitas coisas, dentre elas, trabalhar, mesmo sabendo que ainda não há movimento no meu setor, irei inventar projetos, ler livrinhos com ilustrações que são verdadeiras obras de arte, e finalmente tive vontade de colocar coisas aqui no meu blog. Aqui está, um de meus poemas preferidos, uns já incenados no teatro, e outros vontade não falta.




Lua adversa

Cecília Meireles

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...


...para que surja um novo começo.


Sempre gostei do carnaval!

Álvaro de Campos


Não sei qual é o sentimento, ainda inexpresso, Que subitamente, como uma sufocação, me aflige O coração que, de repente,Entre o que vive, se esquece.Não sei qual é o sentimento Que me desvia do caminho,Que me dá de repente Um nojo daquilo que seguia,Uma vontade de nunca chegar a casa,Um desejo de indefinido.Um desejo lúcido de indefinido.
Quatro vezes mudou a estação falsa. No falso ano, no imutável curso. Do tempo consequente; Ao verde segue o seco, e ao seco o verde,E não sabe ninguém qual é o primeiro,Nem o último, e acabam.


...o mesmo.


Começo a conhecer-me. Não existo. Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram, ou metade desse intervalo, porque também há vida ... Sou isso, enfim ... Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor. Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo. É um universo barato.

Ahh!as pessoas me inspiram, respiram, sorriem.
Passe as mãos nas minhas coxas, para que eu possa me sentir viva, me beija, mas com vontade, assim tua vontade será a minha também. Desde que a lua era cheia, às núvens fofas como algodão, o dia nublado, a chuva fina, o trovão, a dor nas virilhas. Eu ainda durmo de janelas abertas.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Continua solto...2.1

Os dias e noites de Porto Alegre estão cada vez mais quentes. Não durmo mais, sou vencida pelo cansaço. Meu corpo transpira, minhas veias dilatam, minha pressão cai, sou alérgica ao o sol e escrava da lua.
Agora sim, posso dizer que meus dias são todos iguais, talvez um ou outra seja mais cansativo, então fujo na monotonia. Voltei a usar vestido com all star(converse na real, é mais barato). Depois de um resistente final de semana na praia, não sou mais branquinha, agora sou café com leite, mais leite que café, é claro.
Vou comprar um colírio, minha retina tem ficado muito seca ultimamente, deixando meus olhos vermelhos, com veias dilatadas, é deve ser o calor.

Pula, pula. Pé na parede, cabeça do chão, ombros alinhados, braços esticados, opa! saiu sangue pelo meu nariz, é o calor!

Bom resolvi escrever esse post sem pé nem cabeça, para falar de um filme que vi, um documentário, Grass, que faz umas exaltação patética à maconha, é um filme informativo, um excelente documentário sobre a erva maldita, tem roteiro divertido sobre a história da maconha nos Estados Unidos no século XX.
"Maconha (Grass), do diretor canadense Ron Mann, é um documentário instigante e polêmico, inédito no Brasil, que foi aclamado nos países onde pôde ser apresentado. Com uma linguagem moderna, o filme conta a história secreta da proibição da maconha, mostrando os interesses políticos e econômicos por trás dela. Maconha se baseou numa imensa pesquisa histórica e traz imagens surpreendentes (e divertidíssimas) de antigas campanhas publicitárias anti-drogas." [quando ele diz que é divertidíssimo, realmente é].

Se você
Fumar canabis
Você vai
ENLOUQUECERRRRRRRR
!!!!