sexta-feira, 24 de julho de 2009

O começo de tudo é sentir!

Helena não sabia o que sentia, olhava para o espelho tentando encontrar respostas para perguntas sem nexo. Thales continuava com suas colocações sem sentido, querendo na verdade parecer resistente, mas sempre respondendo uma pergunta com outra.
Ela queria viver, ele queria ter. Helena lhe pedia para sentir, mas ele queria verbalizar. Thales não sabe o que quer, diz que não está preparado, mas continua com suas colocações contraditórias, diz a Helena que senti sua falta, mas não demonstra, e quer que ela demonstre, mas ao mesmo tempo acha que é muito sedo, mas quer que ela esteja presente.
Como poderia Helena retribuir algo que não recebe, Thales não está certo de suas vontades e acaba confundindo a pobre Helena, que estava até então, muito bem sozinha.
Foi Thales quem tomou frente, era de se esperar que ao menos ele tivesse consciência de suas vontades.
Os dois seguiam em longos papos sobre relacionamentos descartáveis, tentando entender em qual poderiam se encaixar. Ele não abre mão se seus vícios, ela faz todas suas vontades, pois Helena é muito gentil, Thales não está acostumado a retribuir gentilezas, ou talvez não tenha jeito com mulheres, ao contrário de Helena, que sabe como ninguém a agradar às pessoas.
Thales é inseguro, Helena também.
Helena não passa segurança em suas palavras e deixa Thales confuso.
Na verdade ambos querem a mesma coisa, sendo que o que interfere é o orgulho ou talvez a falta de interesse de um pelo outro.

"tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta, e o coração tranquilo..."

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Encontrei meu amor!

A tempos procurando, sempre nos lugares errados, sem saber que ele estava sempre ao meu lado, a cada nova experiência uma nova alegria.
A arte de representar me faz uma mulher mais feliz e realizada.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Hora de deixar o velho...

Duplas...

Não aprendi dizer adeus
Não sei se vou me acostumar
Olhando assim nos olhos teus
Sei que vai ficar nos meus
A marca desse olhar
Não tenho nada pra dizer
Só o silêncio vai falar por mim
Eu sei guardar a minha dor
Apesar de tanto amor vai ser
Melhor assim
Não aprendi dizer adeus mas
Tenho que aceitar que amores
Vem e vão são aves de
Verão Se tens que me deixar que seja
Então feliz
Não aprendi dizer adeus
Mas deixo você ir sem lágrimas
No olhar, se adeus me machucar
O inverno vai passar, e apaga a cicatriz.(bis)


é, hora de dar tchau,

Mudar, é difícil!

Ser diferente, é sentir.

Então, sintamos \o/

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Meu corpo fala Grego!

Minha barriga é minha consciência.
Meu sorriso, meu coração
Meus pensamentos, minhas vontades.
Meu olhar, um pedido
ás vezes diz que sim,
ás vezes diz que não,
ás vezes não diz nada.

O silêncio expande minhas vontades, que a tanto tempo foram ilusões.
Em um momento é distração para meus pensamentos descartáveis,
em outros torna-se real, e isso me deixa sem ação.


"...tenho fases como a lua,
fases ser sozinha
fases de ser só sua..."


A lua está cheia e agora eu vejo o coelhinho.
Mulheres Malditas

Como um gato pensante e na areia deitadas,
Voltam os olhos seus ao mais longe do mar,
E seus próximos pés e suas mãos coladas
Têm langor de sorrir e tremor de chorar.

Umas, o coração cheio de confidência,
Num bosque em que a cantar os ribeiros se movem,
Vão soletrando o Amor da ingênua adolescência,
O ramo a descascar de algum arbusto jovem;

Outras, são como irmãs, andam lentas e flavas
Das rochas através, plenas de aparições,
Onde viu Santo Antônio arderem como lavas
Os rubros seios nus de suas tentações;

Outras há, que ao fulgor da líquida resina,
No silêncio abissal de velho antro pagão,
Chamam para aliviar a febre que alucina
Baco, o deus que adormece o remorso e a ilusão!

E outras, cuja garganta ama os escapulários,
Sabem em sua roupa um chicote esconder,
E misturam na noite, em bosques solitários,
As lágrimas da dor e a espuma do prazer.

Ó monstros do martírio, ó sombras virginais!
Almas a desprezar a pobre realidade,
Com sexo e devoção, o infinito buscais,
Estrangulada a voz de lamento e saudade,

Que na cripta infernal tanto buscou minha alma,
Pobres irmãs a um tempo eu vos amo e respeito
Por vossa sede em vão e por vossa dor calma,
E estas urnas de amor que vos enchem o peito.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quando a gente não sabe o que sabe não é o que acredito.

Ás vezes, meu peito treme e não sei o que fazer.

Se o vidro de perfume quebrar, eu choro, se ela não me ligar, eu choro, se a pomba morrer eu choro.

Quero ter vontade, mas a vontade não vem. O estado de um corpo aparentemente forte, com uma alma fraca que tem sede de sossego, fome de intensidade. Contraditório, mas o que a vida é mesmo?


"A maturidade é um desapontamento amargo que não tem remédio, a menos que o riso puder remediar qualquer coisa."

Agora conseguirei correr, agora alguém vê meu sorriso...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

...devora!

Quero um mundo só pra mim.
Nunca mais chorarei de tristeza.
Neste mundo eu sempre serei forte.
Nunca mais sentirei saudade, por mais que algumas vezes essa sensação seja boa, em outras me faz sofrer e isso dói.
Nunca mais ouvirei mentiras, não terei motivos para desconfianças.
Nesse mundo, minhas vontades serão respeitadas.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Fuego!

Quente como asfalto

os lábios se tocam
o vento sussurra
um murmúrio de arrepiar

sufoca-me
o sangue treme
as pernas fervem
respiro a volúpia dos encontros casuais

sufoca-me
mata-me depressa

perco a voz
quero mais
meus sentidos estão apurados

perco a voz
quero mais
ardente e quente como asfalto

o suor embaça os meus olhos
e o calor me derrete pra você

o sangue ferve
silêncio e a vontade de gritar
respiro, perco a voz
mormaço

mata-me depressa.


Rasteje, implore.

Quero sentir, até poder medir, o tamanho da tua vontade...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Vou sorrir sempre.

Pecadora

Eu não consigo me controlar
Tenho um demônio na carne, no corpo
Sonho acordada na escuridão da minha cela,
utilizo os dedos pra provocar sensações proibidas
Eu não sei explicar como isso acontece,
eu sinto um formigamento percorrer o meu corpo,
e algo se desprende, e caminha em direção a você.

3 Na Massa

Abra os braços e abrace o desconhecido, para torna-lo seu.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Na volta que o munda dá

Um dia eu senti um desejo profundo
De me aventurar nesse mundo
Pra ver onde o mundo vai dar
Saí do meu canto na beira do rio
E fui prum convés de navio
Seguindo pros rumos do mar
Pisei muito porto de língua estrangeira
Amei muita moça solteira
Fiz muita cantiga por lá
Varei cordilheira, geleira e deserto
O mundo pra mim ficou perto
E a terra parou de rodar
Com o tempo
Foi dando uma coisa em meu peito
Um aperto difícil da gente explicar
Saudade, não sei bem de quê
Tristeza, não sei bem por que
Vontade até sem querer de chorar
Angústia de não se entender
Um tédio que a gente nem crê
Anseio de tudo esquecer e voltar
Juntei os meus troços num saco de pano
Telegrafei pro meu mano
Dizendo que ia chegar
Agora aprendi por que o mundo dá volta
Quanto mais a gente se solta
Mais fica no mesmo lugar

quinta-feira, 9 de abril de 2009

"Ela tem aquela transa que eu não digo com que és, ela tem um rebolado, tem o corpo tatuado de uma figa da Guiné..."

Vivo meus dias, levo como posso. Na verdade estou sendo levada por esse vendaval que é essa minha vida. Sou responsável por minhas escolhas, disso eu tenho certeza. Há muito tempo deixei de reclamar da vida, sofro com os problemas, mas agradeço a cada nova conquista, isso pra mim é viver (já ouvi isso em uma música).

Só o vejo em noite de lua cheia.
Sei que com um sorriso consigo desarmá-lo.

O poder de uma mulher é infálivel perto de qualquer homem carente e sedento por sexo.
Aperte a cintura, saliente seu decote, deixe a mostra o que mais de desejável pode ter em seu corpo.
Gosto de beija-lo, seus lábios são macios, posso compara-los com outros e ter a certeza de que o dele é o melhor.
Certamente será o melhor por algum tempo, até encontrar outra boca e me entregar ao novo beijo.
O novo me excita.

quinta-feira, 26 de março de 2009

kjcavdsvjdsvksvav...

Dói cada parte do meu corpo, a única coisa que não está doente são as minha unhas.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Gozado!

Travesseiro, edredon, despertador, ahhhhhh!

Rádio, relógio, música!!!

Espelho, ahhhhh!

Chuveiro, shampo, sabonete, espuma.

Toalha, creme, pele, creme, cabelo, bloqueador, rosto.

Calcinha, sutiã, calça jeans? Camiseta? Vestido? Tubinho?

Short? camiseta?

Short, camiseta!

Meia, tênis, brinco, pulseira, batom.

Café, leite, bolacha, requeijão... Maça, bolsa!

Porta, chave, elevador? Escada?

Escada!

Sol, chuva, casamento de viúva!

Darrr!! Bizarro, sim tudo isso pra dizer que conheci alguém bizarro!

Relativamente é fácil acordar todos os dias de bom humor, eu que o diga, pois sou uma exceção entre tantas pessoas que conheço. Eu acordo de bom humor sim, e cantando uma linda canção... hehehe!
Até quando uma das gurias não leva a chave da porta e eu tenho que levantar da minha confortável cama para abrir a porta às 4 da manhã, sendo que dali as 2 horas terei que estar saindo para o trabalho.
Pego a minha chave, abro a porta e ainda com um sorrido nos lábios, os olhos apertados cheios de remela, eu ainda consigo fazer comentários básicos de gente simpática, tipo, "ahh é tu? e como tava a festa? pegou alguém?" há-há-há-há!

Decidida a ir pra casa tornar meu trabalho mais produtivo, coloquei vários livrinhos na sacola e me fui pegar o bus, peguei o Santana como de costume. Logo que entro no ônibus comprimento o motorista, sorrio para o cobrador e sento, mas antes de me acomodar passei os olhos rápidamente pelo canto direito do bus e estava sentada uma moça que me chamou atenção, por ter dois piercing nos lábios, achei bonito, por que afinal, ela era bonita.
Acomodei-me em um banco na sombra. Tranquila ouvindo meu radinho FM no celular, pensando se a noite colocaria calça ou saia, sabendo que minhas pernas estão brancas como de uma barata, logo teria que pensar em algo para cobri-lás, (adorororo meia- calça preta). Levantei elegantemente com minha bolsa de moranguinho em um braço, no outro a sacola de livros, de tão pesada já estava fazendo marcas no meu ombro, mas a questão é que quando levantei vi que quem estava sentada atrás de mim, e pelo que percebi não tirava os olhos das minhas tatuagens, era a tal mocinha, bonitinha de piercing nos lábios lá da frente, e realmente, ela tinha uma cara de "prepada", com olhos cor de mel, que combinavam com a cor de seus cabelos. A mocinha quis abrir um sorriso ao ver que eu olhei nos seus olhos, mas eu me mantive séria, afinal meus ombros estavam doendo, e se eu for sorrir pra todas as gurias bonitinhas que vejo, o que será da minha liberdade? hehehe! Desci no mercado público, fui até as americanas e comprei uma “fio 14”, beleza.

Depois da aula fui pra casa me embonecar para a festa. A Klau chegou, fumamos algo e seguimos rumo ao oci.

Festa lotada de “homens”. Ficamos na parte de baixo, onde tem mesas e um som legal. Conversamos, debatemos, discutimos, ela pediu desculpas eu também.

Começou a festa, dancei, bebi, flertei, beijei...

Ahh!!! Quem eu beijei?

A menina do ônibus, de olhos da cor dos cabelos... hehehe!

Porto Alegre é realmente um ovo de avestruz, tu vê Sil?

Ahhh!! O mexicano me serviu doses e mais doses de tequila. Nos fim não lembro como tirei meu sutiã!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Valerie??

Well, sometimes
I go out by my self
And I look across the water
And I think of all the things of what you're doing
In my head I paint a picture
Since I've come home
Well, my body's been a mess
And I miss your ginger hair
And the way you like to dress
Oh, won't you come on over?
Stop making a fool out of me
Why don't you come on over,
Valerie?Valerie
Did you have to go to jail?
Put your house out up for sale?
Did you get a good lawyer?
I hope you didn't catch a tan,
Hope you find the right man
Who'll fix it for you
Are you shopping anywhere?
Change the color of your hairand are you busy?
Did you have to pay that fine
That you were dodging all the time?
Are you still dizzy?
Since I've come home
Well, my body's been a mess
And I miss your ginger hair
And the way you like to dress
Oh, won't you come on over?
Stop making a fool out of me
Why don't you come on over,
Valerie? Valerie
Well, sometimes
I go out by myself
And I look across the water
And I think of all the things of what you're doing
In my head I paint a picture
Since I've come home
Well, my body's been a mess
And I miss your ginger hair
And the way you like to dress
Oh, won't you come on over?
Stop making a fool out of me
Why don't you come on over,
Valerie? Valerie
Why don't you come on over, Valerie?

segunda-feira, 2 de março de 2009

Tirando sarro da segunda-feira

Continuo dando risada dos percalços da minha vida. Me pego rindo de situações nas quais me coloco, sinto graça da reação das pessoas, diante de algo tão natural.Tenho medo do dia em que tudo desabar, ou talvez alguém acordar...e no lugar nasça uma flor...



Ouvindo Adriana Calcanhoto emocionei-me cantando Maria Betânia.



É de manhã
É de madrugada
É de manhã
Não sei mais de nada
É de manhã
Vou ver meu amor
É de manhã
Vou ver minha amada
É de manhã
Flor da madrugada
É de manhã
Vou ver minha flor
Vou pela estrada
E cada estrela
É uma flor
Mas a flor amada
É mais que a madrugada
E foi por ela
Que o galo cocorocô
Que o galo cocorocõ
Agora é de mais alguém... una grande cantante és...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

E eu continuo ficando bege!

A cada dia descubro uma coisa nova. Ando descobrindo muitas coisas, das quais gosto muito.


Dançar no quarto da Ale com a luz apagada ao som de Vitor Ramil(principalmente em dias de TPM, se não sou capaz de jogar e Renata pela janela.)
Ir ao cinema sozinha
Passear pelas ruas, numa tarde após a chuva, quando o céu abre azul e as nuvens ficam bem fofas, que dá vontade de come-lás.
Prefiro homens de barba.
Seios
Coxas
Sexo casual
Solteirisse(não sei por quanto tempo)
Que homem é um bicho estranho, tu pode fazer com que eles comam na tua mão, mas acima de tudo, eles tem que tirar vantagem sempre.

Aos poucos irei acrescentar à lista, mais coisas que gosto de fazer, na verdade gosto de muitas coisas e a cada dia gosto, mais e mais de gostar de coisas.

Eu poderia escrever um monólogo dessa vida, conseguiria arrancar suspiros da plateia, e até fazer com que alguns sintam pena do personagem.
O tempo todo sou eu, mas às vezes o esforço é demais, e acaba sendo artificial.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

"Todo carnaval tem seu fim!"

_ Como não poderia ser diferente? Para uma geminiana, isso é quase que previsível. Palavras de Maiara. Ainda não contei pra ninguém, mas faz um tempo que parei de acreditar nessas coisas.
Acordei com vontade de fazer muitas coisas, dentre elas, trabalhar, mesmo sabendo que ainda não há movimento no meu setor, irei inventar projetos, ler livrinhos com ilustrações que são verdadeiras obras de arte, e finalmente tive vontade de colocar coisas aqui no meu blog. Aqui está, um de meus poemas preferidos, uns já incenados no teatro, e outros vontade não falta.




Lua adversa

Cecília Meireles

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...


...para que surja um novo começo.


Sempre gostei do carnaval!

Álvaro de Campos


Não sei qual é o sentimento, ainda inexpresso, Que subitamente, como uma sufocação, me aflige O coração que, de repente,Entre o que vive, se esquece.Não sei qual é o sentimento Que me desvia do caminho,Que me dá de repente Um nojo daquilo que seguia,Uma vontade de nunca chegar a casa,Um desejo de indefinido.Um desejo lúcido de indefinido.
Quatro vezes mudou a estação falsa. No falso ano, no imutável curso. Do tempo consequente; Ao verde segue o seco, e ao seco o verde,E não sabe ninguém qual é o primeiro,Nem o último, e acabam.


...o mesmo.


Começo a conhecer-me. Não existo. Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram, ou metade desse intervalo, porque também há vida ... Sou isso, enfim ... Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor. Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo. É um universo barato.

Ahh!as pessoas me inspiram, respiram, sorriem.
Passe as mãos nas minhas coxas, para que eu possa me sentir viva, me beija, mas com vontade, assim tua vontade será a minha também. Desde que a lua era cheia, às núvens fofas como algodão, o dia nublado, a chuva fina, o trovão, a dor nas virilhas. Eu ainda durmo de janelas abertas.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Continua solto...2.1

Os dias e noites de Porto Alegre estão cada vez mais quentes. Não durmo mais, sou vencida pelo cansaço. Meu corpo transpira, minhas veias dilatam, minha pressão cai, sou alérgica ao o sol e escrava da lua.
Agora sim, posso dizer que meus dias são todos iguais, talvez um ou outra seja mais cansativo, então fujo na monotonia. Voltei a usar vestido com all star(converse na real, é mais barato). Depois de um resistente final de semana na praia, não sou mais branquinha, agora sou café com leite, mais leite que café, é claro.
Vou comprar um colírio, minha retina tem ficado muito seca ultimamente, deixando meus olhos vermelhos, com veias dilatadas, é deve ser o calor.

Pula, pula. Pé na parede, cabeça do chão, ombros alinhados, braços esticados, opa! saiu sangue pelo meu nariz, é o calor!

Bom resolvi escrever esse post sem pé nem cabeça, para falar de um filme que vi, um documentário, Grass, que faz umas exaltação patética à maconha, é um filme informativo, um excelente documentário sobre a erva maldita, tem roteiro divertido sobre a história da maconha nos Estados Unidos no século XX.
"Maconha (Grass), do diretor canadense Ron Mann, é um documentário instigante e polêmico, inédito no Brasil, que foi aclamado nos países onde pôde ser apresentado. Com uma linguagem moderna, o filme conta a história secreta da proibição da maconha, mostrando os interesses políticos e econômicos por trás dela. Maconha se baseou numa imensa pesquisa histórica e traz imagens surpreendentes (e divertidíssimas) de antigas campanhas publicitárias anti-drogas." [quando ele diz que é divertidíssimo, realmente é].

Se você
Fumar canabis
Você vai
ENLOUQUECERRRRRRRR
!!!!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Continua solto...

Eu disse pra ele por que ainda não voltei, mas não sei por que, ele não me entende, talvez nunca entenda.
Tá alto aqui, muito alto mesmo. Me sinto leve, cada vez mais leve, leveza essa que nunca senti, não sei porque, talvez nunca saiba.
Só ouço o que quero ouvir...

Parece que ele não entende, ou não quer entender. É difícil mudar de uma hora pra outra, mas não posso continuar mentindo pra mim mesma. Pode ser que eu até minta às vezes para me sentir feliz por alguns momentos, tenho a saúde frágil sabe, não suportaria ser infeliz o tempo todo.

"...eu não consigo ser alegre o tempo inteiro, eu não consigo..."

- Já te disse, não adianta ficar ai deitado me olhando, não há mais desejo, e sem isso pra mim a vida não tem graça.